sábado, julho 28, 2007

O Faz Tudo lado a lado









(photo de Carlos AGM)


Respeitado e querido.

Silencioso.

Passeávamos-nos raras vezes juntos, mas sempre em silêncio.

Lado a lado.

Sem palavra.

Apenas o pensamento e o desfrute daquela água batendo nos pés.

Até às rochas.

Ainda havia camarão nas poças.

Eram os bons tempos da incoerência, do sonho, dos pés molhados, da areia calcada e da rocha escorregadia.

Foi-se, um dia!

E os silenciosos passeios conjuntos, passaram a unipessoais.

Daí lhe ficou esta sagrada mania de explorador solitário de mentes.

Está agora aqui empurrando-o, sussurrando-lhe – vai! Não pares! –

E ele vai!

Vai meter a cabeça na cabeça e desanuviar-se!

Foi!

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