terça-feira, julho 31, 2007

O Faz Tudo Quinta-feira tem médico

(esta está pior que o Faz Tudo!!!)


(photo de Carlos AGM)



Curioso!

Enquanto lhe vai apetecendo desaparecer devagarinho, para não causar alarmes, vai simultaneamente procurando outréns para os ouvir reclamando o aparecimento!

Estados de alma!

Escuta-os metido no nevoeiro da existência e não reclama!

Enquanto isso, vagueia pelos labirínticos labirintos das mentes que de tão rebuscadas e retorcidas, em nada suplantam aquela paz profunda do estar só, algures em nenhures!

Quinta-feira vai ao médico!

O Faz Tudo derrete



(photo de Carlos AGM)



Há dias não!

Ontem foi um dia deles!

Não lhe venham dizer que este calor abrasador é óptimo!

É pavoroso!

Se mandasse, acabava com o Verão e os pinos do Inverno!

Estacionar!

Parquímetro pago!

Chamada de elevador!

Avariado!

3 andares a pé... never!

Telefone do destinatário... avariado!

Calor de morrer!

Excepto na carripana!

Que destino dar a esta parte da tarde?

Um museu? fechados às 2ªs feiras!

Um maple num banco? já passava das 3 horas!

Uma esplanada? com este braseiro!

Lá foi para o poleiro de eleição: anfiteatro do CAM!

Nem coragem teve para ler: deitou-se ao comprido e quase passou pelas brasas.

FIM!






domingo, julho 29, 2007

O Faz Tudo realidade ou ficção








(photo de Carlos AGM)


Têm-lhe saído letras, palavras que espera ninguém as leiam!

Tem sido uma questão de tempo, deixar a mão fluir e verter ou derreter o sumo de algo estranho que se passa aqui por cima.

É uma questão de tempo!

É-o realidade ou ficção?

Estará na fronteira?

Difícil distingui-las!

Uma empurra a outra ou será vice-versa?

Também qual o sentido ou interesse duma possível resposta?

Existem!

E tal como a alma muda da rocha se entende com a muda alma daquele sáurio, a dele, errante nas palavras que espera ninguém as leia, vagueia-se pelo éter, cada vez mais torcida entre a realidade e a ficção!

Têm tempo?

O Faz Tudo e a esplanada





(photo de Carlos AGM)


Passeia!

Foge ao tórrido calor e refugia-se nos montes de Sintra aqui tão perto.

Descobre Stª. Eufémia e Gigarós.

Câmara a postos e chapa.

Fome!

Busca de esplanada para o deguste.

Quilómetros andados e lá para as Azenhas que dizem do Mar… eis um cafezito simplissérrimo, com uma pseudo-esplanada de 3 mesas e 6 cadeiras, ao Sol a pique e sem qualquer resguardo!

Feito o pedido ao balcão, atendido simpaticamente por diligente funcionária… aparece a patroa com cara de poucos amigos, mal disposta, rabugenta, façanhuda, indignada por ter estacionado a carripana no único lugar apto para o efeito, mais ou menos em frente da dita esplanada, onde estavam apenas as almas das 3 mesas e 6 cadeiras e onde não estava previsto no código das estradas a sua proibição!

Enfim, ainda há quem prefira não vender a sua mercadoria a ser cordial com os putativos clientes!

É a educação!

É a estupidez!

E esta também tem alma!

Bolas!




sábado, julho 28, 2007

O Faz Tudo lado a lado









(photo de Carlos AGM)


Respeitado e querido.

Silencioso.

Passeávamos-nos raras vezes juntos, mas sempre em silêncio.

Lado a lado.

Sem palavra.

Apenas o pensamento e o desfrute daquela água batendo nos pés.

Até às rochas.

Ainda havia camarão nas poças.

Eram os bons tempos da incoerência, do sonho, dos pés molhados, da areia calcada e da rocha escorregadia.

Foi-se, um dia!

E os silenciosos passeios conjuntos, passaram a unipessoais.

Daí lhe ficou esta sagrada mania de explorador solitário de mentes.

Está agora aqui empurrando-o, sussurrando-lhe – vai! Não pares! –

E ele vai!

Vai meter a cabeça na cabeça e desanuviar-se!

Foi!

O Faz Tudo e a roupa na corda!








(photo de Carlos AGM)




Roupa na corda!

Alguém que se esgana!

Pede um café na esquina viciada do tempo, a tempo de ouvir o tempo!

Roupa na corda!

Animista, a roupa, fala-lhe e mostra-lhe o tempo, esse insulto que o leva ao fim dum tempo sem roupa na corda!

É tempo de dúvida!

Até quando?

quinta-feira, julho 26, 2007

Desaparecer!










(photo de Carlos AGM)



Caminha-se inexoravelmente para a estupidez! (leu isto mesmo).

Parece não estar em pleno uso das suas faculdades mentais ao reafirmá-lo, mas com tanto de outros a pensarem o futuro, enraizados unicamente na propriedade económica, reconhecimento público por algo de perverso, atitudes menos dignas ou palavreado mesquinho, sem perspectivas no desenvolvimento das capacidades cognitivas, essas sim, praticamente infinitas, bastando atraí-las, tem enfim que concordar!

Ainda ontem deambulando por ruas de Tumbuktu, fora de moda, num café igual a tantos outros, sem ostentação mas simpático, ouvia no meio da surdina, dois jovens idosos que tudo levava a crer estivessem ligados à escrita.

Debatiam o tema.

A um dava-lhe vontade de exilar-se no alto duma montanha, procurando daí encontrar o lugar ideal para desaparecer! O outro acompanhava-lhe o pensamento também ele com o olhar olhando o inenolhável e tentando perceber qual o caminho a seguir.

As ilações eram fáceis de tirar! Eram companheiros conhecidos do público que eles próprios abominavam!

Conferências e debates eram uma constante de convites.

Raramente se preparavam com antecedência. Deixavam fluir as palavras, quais contos fantásticos, onde a metáfora era ponto sagrado! Quantas das vezes fugindo ao tema proposto!

Os ouvintes enganados pelas suas próprias estupidezes, entre bocejos disfarçados e tentativas desesperadas de ter os olhos abertos e contudo com os tímpanos encerados, davam um deleite onanístico àqueles jovens idosos expoentes máximos da palavra.

O seu café, no café, estava a acabar e apeteceu-lhe também desaparecer!

Embrenhou-se por ruelas semi-escuras, refugiou-se por momentos no semi- escuro dos semi-escuros corredores do metro, ouviu de nenhures um som semi- escuro de um instrumento de sopro que interpretava Chet Baker e saiu!

A letárgica vida veio a encontrá-lo a olhar para lá, por baixo daquela ponte, enquanto um poeta desaparecido tentava em vão, declamando, que a truta picasse o anzol invisível e inexistente, enquanto em completa e alienante estupidez, figurantes num batelão iluminado, passavam!

Decidiu!

Desapareceu!

Provavelmente ficou estúpido!

De tanta estupidez!

sexta-feira, julho 20, 2007

O Faz Tudo o Simbolo e o Signo










( photo de Carlos AGM)

Um dos locais de eleição para passar uma nesga da tarde na leitura do livro em leitura é, nesta época do ano, o anfiteatro ao ar livre dos jardins do Centro de Arte Moderna, Gulbenkian.

Fresco, arejado, ponteado de pessoas que partilham o mesmo prazer, silencioso quanto baste para ouvir o restolhar das folhas das árvores e arbustos, ao sabor da brisa, qual barco numa bolina pouco cerrada.

Ali o Faz Tudo passa pedaços de algumas tardes em paz.

Cogitações nos intervalos dos capítulos lidos, provocam descargas de ressentimentos e frustrações iguais à descarga pela válvula do lavatório, aquando da limpeza das mãos.

Do livro em leitura, de autor japonês, deu-se conta de pergunta insólita:

"Qual a diferença entre SIMBOLO e SIGNO ?"

Sem continuar, procurou tentar a resposta à questão e, pelos vistos, chegou à mesma conclusão do autor.

SIMBOLO: representa, embora o representado não represente o que o representa,

SIGNO: representa, embora o representado represente também o que o representa.

Está neste momento no café da esquina a "chutar" uma cafeína e não vindo nada a propósito, apeteceu-lhe escrever isto!

Tenham uma boa tarde!

É fim-de-semana!

quinta-feira, julho 19, 2007

O Faz Tudo gostava...










(photo de Carlos AGM)




Gostava de ver e sentir Lisboa, do alto das suas colinas, arfando de prazer e indeciso de para qual ir!

Gostava de pegar jornal ou numa qualquer agenda cultural e ver-se aflito para escolher qual o espectáculo que essa semana iria ver!

Gostava de poder decidir em que jardim ou miradoiro passar a tarde soalheira, com o livro em leitura!

Gostava de poder pegar na carripana e deambular por ruelas sem ter que ultrapassar buracos e obras que lhe provocam revoluções no aparelho digestivo!

Gostava de ir até a uma esplanada junto ao Rio e vê-lo limpo e cheio de barcos à vela!

Gostava de ver os arruamentos adjacentes ao porto asseados, sem ambiguidades e estupidezes no trânsito!

Gostava de ver a A. da Liberdade transformada num "boulevard" fresco e cosmopolita, cheio de locais de encontro!

Bem, gostar gostar, gostava e muito!

Para isso votaram meia-dúzia de pindéricos encarneirados nas últimas eleições autárquicas intercalares, cá do burgo!

Elegeram o sr. Costa, mas podia ser outro qualquer!

Tudo o que o Faz Tudo gostava, isso, vai ficar para as calendas, pois que a única coisa que irá ser tratada, será a recuperação económica da "empresa" e o resto daqui a uns anitos... logo se verá!

Só por razões muito íntimas o Faz Tudo continua a sua senda por esta cidade que poderia ser das mais elegantes, cosmopolitas, divertidas e convidativas e não vai para uma qualquer bonita, elegante e convidativa aldeia deste Portugal magnífico!

Enfim!

Gostava!

segunda-feira, julho 16, 2007

O Faz Tudo e um abatanado!











(photo de Carlos AGM)




Cumpridas as suas obrigações matinais, passando ao de leve pelo PC para se inteirar das novas, almoço levinho, fisioterapia, agora no café da esquina, toma um urgente abatanado!

Rememoreia os resultados das eleições intercalares cá do burgo, onde mais de 2/3 dos residentes mandaram às urtigas o cívico acto!
Quem é o Faz Tudo para fazer julgamentos!
Mas de uma coisa tem a certeza: uma grande percentagem fê-lo por convicção!

Realmente pelo quadro dos candidatos... viesse o diabo e escolhesse!
A maior parte deles parecem saídos de alguma banda desenhada, mal desenhada e sem conteúdo; outros arvorados em D. Sebastião, outros dizendo ter descoberto a pólvora, ainda outro que pensa ter (ou terá) as costas quentes e aquele outro que tal como o "menino guerreiro", coitadinho, não fez mais porque o puseram no olho da rua!

Recaiu a escolha no Costa.
Chamaram para 2º o que tinha sido mandado à caça de gambozinos!
Pregaram com aquele que não faz ideia nenhuma do que se passa em Lisboa, em 3º!
À miúda saiu-lhe a terminação e ficou em 4º!
Mas a mais espectacular foi a saida do Correia que ainda não percebeu que aquela coisa do CDS já não existe há que séculos!
Pelas imagens que raspei ontem na TV, o Paulinho ontem envelheceu 10 anos!

Agora, como alvitrou uma amiga, o Faz Tudo devia ir para a rua fotografar tudo o que de mau há por aí, para daqui a dois anos comparar e reclamar junto de quem de direito, pois que tudo vai ficar na mesma! ( salvaguarda a hipótese de mais umas rotundas!).

Palpita-lhe que cultura, lazer, bem estar, acessibilidades, fluidez de trânsito, por a APL na ordem, acabar definitivamente com a tralha dos outdors nos passeios, fazer desaparecer a maldita "calçada portuguesa" toda torta, com buracos e altos permanentes com as respectivas quedas constantes (o Faz Tudo já se espalhou ao comprido por 3 vezes!), poucas ou nenhumas alterações sofrerão!

Porque a incredibilidade é cada vez maior, também ela se reflecte na hora de por o papelinho na caixa.
Lisboa está transformada num esgoto, num buraco fundo e mal cheiroso, onde todos ralham e ninguém consegue alterar o estado de coisas...

Não é com partidirites que isto lá vai.
Apenas estão interessados em lobbies e garantias de reformas chorudas ou tacho para os pós!
Gente capaz, séria e interessada em dar a volta a isto, há- a de certeza mas e dinheirinho?
Practicamente todos os que passaram por lugares deste calibre, ou estão cheios "dele" ou fizeram alguns estar!

Enquanto os "interesses" estiveram acima do interesse da cidade... o Faz Tudo vai ali e já volta!





quarta-feira, julho 11, 2007

O Faz Tudo e os...















(foto de Carlos AGM)


Altos, gordos, finos, cores variadas, dos pardos aos vivos, cheiro próprio, íntimos, libidinosos, deitados, de pé, juntos, isolados, encavalitados, cruzados, cheios, tristes, soturnos, leves, devorados, interrompidos, suspensos, adiados, oferecidos, comprados, velhos, recentes, gastos, lambidos, marcados, riscados, ordenados, soltos, apontados, escondidos, arejados, no sótão, na sala, no quarto, na casa de banho, na viagem, física, utópica, por mar, terra, ar, parados, em movimento, simples, complexos, divididos, queridos, odiados, sonhados, concretizados, escritos, rasgados, secretos, atrasados, esquecidos, desenhados, romanescos, ensaísticos, filosóficos, divertidos, humorísticos, professorais, imberbes, maduros...

... São os livros!

segunda-feira, julho 09, 2007

O Faz Tudo e a alma




Há lugares onde estando, a alma acorda, pensa e quantas vezes se dilui!

Está num desses lugares.

Almas, quiçá gémeas da do Faz Tudo, absortas em leituras ou simplesmente a olhar para lá, são muitas!

Duas pombas passam, uma atrás da outra, pelos topos dos espaldares dos cimentados bancos do anfiteatro.

Olham-no, sem surpresas.

Procuram comida enquanto ele procura respostas.

Apetecia-lhe falar com fantasmas, esclarecer dúvidas, arrancar certezas.

O columbofilo par continua na senda de comida e ele, olhando, busca o invisível, o indizível.

Ainda não foi desta que encontrou!

Foi-se!

O Faz Tudo, feitos, ditos e desditos









Realmente de política o Faz Tudo não é de facto grande espingarda!


A sua experiência de vida e a sabedoria mais empírica, lá o vão ajudando a olhar o mundo com olhos serenos e vendo, com um sorriso condescendente, as aleivosias que por aí vão acontecendo.


Absolutos disparates, proferidos por gente que tem obrigação de ponderar o que diz, hoje, dão-lhe um gozo indefinivel!


O Português é exímio fazedor de anedotas glosando com tudo e todos.



Mas os govérnicos feitos, ditos e desditos suplantam em tudo qualquer capacidade inventiva do nosso tão afamado e corrusivo humor!



Estamos no bom caminho!

sexta-feira, julho 06, 2007

O Faz Tudo e o mecenato













(foto de Carlos AGM)


O Faz Tudo é, quem o conhece sabe-o bem, teso como um carapau, sem trocos para mandar cantar um cego!


Mas há coisas em que não se importaria nada, antes pelo contrário, de aplicar "massa". Ajudar quem realmente precisa e apoiar mecenaticamente as artes, nas suas mais variadas expressões.


Assim o fizeram e continuam a fazer tantos, normalmente a coberto de anonimato!Não resiste a mencionar Gulbenkian e já agora Ricardo Espírito Santo.


Este último a doar à cidade de Lisboa a sua colecção privada lá pelos idos de 50.


Mas eis que apareceu outro!


Joe de seu nome.


Assim, sim!


Conseguiu duma assentada:


- um espaço magnifico

- um local fabuloso

- por tempo intemporal

- por um valor (preço) incomensurável

- aniquilou qualquer veleidade do CCB apresentar outra exposição


Assim também o Faz Tudo faria figura!

Não deixem de visitar o Museu de Arte Contemporânea composto por obras de arte de que se pode ou não gostar, é muito subjectivo, mas que o Joe comprou, porque lhe mandaram comprar.


Já agora: com tantas medidas económicas tomadas pelo nosso excelso governo, com a economia a crescer a olhos vistos, sem nuvens no horizonte, pergunta para quando o aumento de CCB que tanta falta começa a fazer?

quinta-feira, julho 05, 2007

O Faz Tudo e a cultura






(foto de Carlos AGM)




Hoje deu-lhe na bolha e foi até ao Centro de Arte Moderna da Gulbenkian.

Breve passeio pelas ruelas cimentadas e brutalmente (no bom sentido) arborizadas, onde apesar do calor, se respirava algum ar fresco.

Parafraseando Vinicius de Morais:


... é bom passar uma tarde em...

Entrado no Centro orgulhou-se de o ver cheio de gente mas, muito mais importante, foi encontrar miúdos, muitos miúdos, com os seus professores e/ou monitores, ora sentados no chão em roda ora de pé "olhando", se comportavam da maneira própria da idade mas com a atenção suficiente para as explicações dadas.

Nota com vaidade que já não é só no "estrangeiro" que os museus ou centros de arte estão cheios gente.

Verifica-se uma cada vez maior afluência.

E tal não significa que de repente Portugal, ou o seu povo, passasse a ser pedante ou tentar passar-se por uma "elite intelectual", como há dias ouviu alguém dizer, em roda de amigos!

Nessa altura preferiu calar-se pois que o tal não ouviria de certeza absoluta a explanação que iria fazer sobre o tema.

Apenas um olhar de estupefação que provavelmente não terá percebido, dada a sua total estupidez, muito maior que a falta de cultura!

Acabou sentado a tomar um café no fresco do bar e ler mais uns capítulos do livro em leitura.


quarta-feira, julho 04, 2007

O Faz Tudo e o barulho

















(foto de Carlos AGM)




Desde os seus mais ancestrais tempos de meninice que o Faz Tudo abomina o barulho!

É pois com o maior desagrado que cada vez mais o incomodam criancinhas a berrar sem motivo, por birra, ou aos guinchos num café onde por hábito gosta de ler o jornal, alinhava escritos, ou pura e simplesmente quer estar a saborear a bica!.

Horrorosos pais que tal permitem, obrigando-o quantas vezes a lançar olhares furibundos e perceptíveis aos olhados!

Depois há aquelas discussões de assuntos como futebol, politicas, económicos ou de qualquer outra ordem, em que os intervenientes para darem a entender que têm razão, falam cada vez mais alto, ao ponto de ninguém se entender, chegar a consenso ou mesmo perceber o que estão dizendo!

Buzinadelas inconsequentes no trânsito, onde o apitador julga andar mais depressa, ferindo o tímpano direito do Faz Tudo, já que o esquerdo felizmente morreu há mais de 30 anos, só denotam estupidez!

Não leva a nada a chinfrineira!

Falar com calma, discutir serenamente com a mente aberta e disposta a "ouvir" o outro, pensar antes de dizer algum disparate e levar ao grito do interlocutor, faz-nos, pelo menos, parecer mais inteligentes, cultos e sábios!

E uma palmada por cima das fraldas dos pivetes nunca fez mal nenhum!

O Faz Tudo e as peniqueiras!


























(foto de Carlos AGM)






O Faz Tudo voltou aos seus tempos de adolescência!


Havia sempre um pobre que semanalmente batia à porta de alguém e aí era servido dos restos das comidas ( em vez de irem para os porcos!) que com a ajuda de um copo de vinho, enchia a mula, normalmente sentado à porta de entrada, sem direito, claro, a entrar!



Era a caridade!


E voltamos porquê?


Porque agora já sabemos também a quem dar aquelas pastilhas e pomadas fora de prazo há anos, de cores alteradas, podres, bafientas, metidas nas peniqueiras, na dispensa ou no armário da casa de banho!


É aos pobres, claro!



É a caridade!

O Faz Tudo e um jeitoso















(foto de Carlos AGM)




Há muitos anos apareceu um rapaz jeitoso que tratou da economia do País e pelos vistos com algum sucesso!

O pior foi o resto!

Alguém já se esqueceu?

Pois não é que anda por aí alguém com os mesmos intentos!

O Faz Tudo só espera que depois de "tantas e boas" medidas tomadas, o neo-jeitoso, não decida mudar o nome à terriola onde nasceu e chamar-lhe Santa Comba Darão!!!

O Faz Tudo promete!
















Tem o Faz Tudo andado arredado do blog, o que lhe tem feito mal, pois deu agora conta que a elementar escrita em papel (está a falar do acto em si) é-lhe penoso!

Qualquer coisa nos músculos está deteriorada e ou atrofiada.

Vai tentar reactivar e compulsivamente escrever, nem que sejam só palavras soltas para conseguir a fluidez de mão na velocidade do pensamento!

Num passado Sábado, em festa aniversariante de alguém muito amigo, alguém sobejamente conhecido e bloguista, lhe perguntou pelo Faz Tudo.

Encavacado, lá foi dizendo que estava de férias sabáticas e que se tem dedicado mais à fotografia e que tal hobby lhe ocupava quase todo o tempo na rua e em casa.

Para os seus botões lá foi prometendo que iria recomeçar.

Ei-lo!

Vai voltar a estar atento às notícias da nossa praça ou de outra qualquer, vai voltar a expor-se em pensamentos e como nunca temos tudo desencaixotado, lá irão aparecer conceitos, opiniões, memórias, sabe lá...

Oxalá os músculos recuperem!
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